Em uma sessão marcada pela confusão, gritaria e até ameaças, a Câmara de Vereadores de Piracicaba rejeitou, por 11 votos a 10, um pedido de criação de uma comissão para avaliar a cassação do prefeito Luciano Almeida (sem partido), na noite desta quinta-feira.
O pedido de CP foi feito por um instrutor de autoescola e morador do bairro Campestre, em março de 2023. O prefeito é denunciado por suposta omissão em relação a repetidas contratações sem licitação de empresa de pavimentação e por demora por atendimento nas unidades de saúde municipais.
O pedido voltou à pauta de votação após a Justiça suspender uma liminar que proibia a votação. O requerimento já tinha sido lido na Câmara em sessão parlamentar de 30 de março deste ano, mas não chegou a ser votado na ocasião.
Após a queda da liminar, a votação foi retomada. Só que marcada pela confusão.
Dois vereadores discutiram e quase se agrediram no plenário. Um deles ainda disse que foi ameaçado por uma pessoa que estava na sessão, e a Guarda Civil Municipal foi chamada para intervir.
Após o anúncio do resultado que a CP foi rejeitada, o público reagiu com palmas, e outro vereador acusou de todos serem servidores públicos.
Sobre o pedido de comissão processante, a prefeitura de Piracicaba considerou a denúncia inconsistente.