MP pede investigação se suspeitos que mataram PM foram torturados

Foto: Reprodução/ EPTV

A Polícia Civil vai investigar se policiais militares torturaram três suspeitos de participação na morte de um soldado do 10º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), na sexta-feira, em Santa Bárbara d’Oeste.

O pedido partiu do Ministério Público.

O policial militar estava de folga quando foi atingido por cinco disparos na manhã de sexta-feira.

Os três suspeitos de ligação com o crime foram presos no mesmo dia, no Conjunto Habitacional Roberto Romano, em Santa Bárbara.

Todos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Eles alegam que foram torturados durante a prisão.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a Corregedoria da Polícia Militar foi acionada e também acompanha o caso.

Durante a investigação, os policiais militares vão permanecer nas funções normalmente.

Um quarto suspeito foi morto na noite de sexta-feira, durante uma operação policial.

Segundo a Polícia Militar outros quatro suspeitos de participar do assassinato do policial já foram identificados, mas ainda não foram presos.

Leandro Barbosa, que morava em Americana e estava no Baep desde 2019, foi até o Parque Residencial do Lago, na Avenida Ruth Garrido Roque, por volta das 10h30, para ver uma moto que estaria comprando pelas redes sociais.

Quando chegou, os criminosos chegaram e fizeram disparos contra ele.

Segundo o PM, pelas apurações no local, os disparos foram realizados sem que ocorresse qualquer discussão e acredita-se que o policial não teve tempo para reagir.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os três foram presos por suspeita de envolvimento no crime e também foram apreendidos dois revólveres.

Acredita-se que o PM também estava armado, mas a arma dele não foi localizada.

Já a ação policial que terminou com a morte de um suspeito aconteceu no bairro Santa Rita de Cássia, próximo de onde o militar foi assassinado.

Segundo o Baep, o suspeito fugiu de uma rua para outra, por cima das casas e por uma viela, entre a Rua Caramuru e uma via paralela, e foi baleado em uma oficina mecânica.

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