Seguem sem respostas muitas das dúvidas que cercam a morte da atendente Renata Cristina da Silva, de 47 anos, que atuava no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campinas. O corpo dela foi localizado na quarta-feira passada, no Córrego Piçarrão, próximo à Pedreira do Garcia, em Campinas, após buscas da Guarda Municipal na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. Cães farejadores localizaram o corpo, que estava em um local de difícil acesso, fora da área na qual o córrego foi revitalizado.
Renata saiu de casa, na Vila Padre Manoel da Nóbrega, no domingo anterior à morte, e não foi mais vista com vida desde então. Ela era mãe de três filhos, trabalhava no atendimento de aposentados, pensionistas e servidores da ativa em uma esmalteria conveniada ao sindicato dos servidores municipais de Campinas.
As causas e circunstâncias da morte seguem sendo investigadas pela Polícia Civil. O Delegado Sandro Jonasson, do 11º Distrito Policial de Campinas, comentou o andamento das investigações. “A investigação está em pleno andamento, estamos aguardando a confecção de laudos técnicos periciais, buscando imagens de monitoramento e de mais provas e indícios”.
O delegado também falou sobre boatos e informações não confirmadas a respeito do caso. “A investigação policial percorre um caminho técnico, preciso e responsável, nós não atuamos com achismos, fofocas e impressões, atuamos com fatos e provas, tão logo o arcabouço probatório seja finalizado, eventuais responsabilidades serão impostas, mas pelas provas aferidas, não por vontades, impressões, fofocas e achismos”.
Renata foi sepultada no Cemitério Parque das Flores, em Campinas, na última sexta-feira, dia 26 de maio.