A análise foi feita na Lagoa do Taquaral e no Lago do Café, para verificação e qualificação das capivaras, hospedeiras do carrapato estrela, vetor da febre maculosa. Participaram 25 alunos da Faculdade de Medicina Veterinária da PUC-Campinas, em uma atividade de extensão com o professor Paulo Anselmo. Segundo o docente, na Lagoa do Taquaral foram registradas 48 capivaras, e no Lago do Café, existe apenas um grupo, com 28 animais.
A próxima etapa do processo é o pedido de licença ambiental para o manejo dos animais, quando será feita vasectomia nos machos e laqueadura nas fêmeas, para defender os parques da entrada de novas capivaras e evitar que apareçam animais mais jovens.
O professor explica que os parques analisados já têm a população de capivaras controlada. O estudo também vai nortear as ações de combate à maculosa da Prefeitura de Campinas no segundo semestre.
Após duas festas em uma área rural de Joaquim Egídio, em Campinas, quatro pessoas morreram com diagnóstico de febre maculosa. Ao todo 17 pessoas da região que participaram do evento têm suspeita da doença.