Campinas registra 1º caso de superfungo; bebê prematuro está no Caism 

Foto: Divulgação Caism/ Unicamp

O Caism (Hospital da Mulher) da Unicamp identificou o primeiro caso de contaminação pelo “superfungo” Candida auris na unidade de saúde. Esse é também o primeiro e único caso positivo em Campinas, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde. O diagnóstico ocorreu em 18 de maio, mas foi informado nesta quarta-feira. 

O paciente é um bebê prematuro que, segundo nota do Caism, apresenta boa evolução clínica, em que pesem condições associadas à prematuridade e baixo peso. 

A unidade de saúde ressaltou em nota que desde o diagnóstico em maio passado, o hospital realiza um amplo trabalho de investigação em outros pacientes, mas que, até agora, não foi confirmado nenhum outro caso. Disse ainda que o caso já foi notificado às autoridades sanitárias competentes para inclusão em boletins sobre o assunto. 

Valéria Almeida, médica infectologista do Dpto. De Vigilância em Saúde da Prefeitura comentou que monitora a situação 

Ela ressaltou que o Caism segue podendo realizar os partos e atendimentos normalmente a pacientes. Valéria também explicou o porquê de ser chamado de “superfungo” 

As regiões do corpo onde o Candida auris costuma ficar são: ouvidos, narinas, axilas e virilhas. Nesta fase, não há sintomas. Mas, um machucado, uma ferida na pele ou o uso de algum tipo de catéter no hospital pode dar a chance de que esses fungos entrem no corpo, atinjam a corrente sanguínea e provoquem uma infecção. Em casos graves, podem até prejudicar órgãos como o coração e o cérebro.  

Além deste caso em Campinas, este ano, no Brasil, são pelo menos outras seis confirmações em Pernambuco. Entre 2021 e 2022, o surto de Candida auris no Recife foi o maior já registrado no país, com 48 notificações. 

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