A recuperação da estrutura da ponte que passa sobre o ribeirão Anhumas é realizada pela Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura de Campinas, e a previsão é que o bloqueio do trânsito para execução da obra, iniciado na tarde desta segunda-feira (19), se estenda por um mês, até 21 de julho. O trecho interditado fica na Rua Bortolo Martins, entre os cruzamentos com ruas Anna Bogon Dressler e Abílio Vilela Junqueira, no Jardim Alto da Cidade Universitária. É permitido somente o acesso para pedestres.
Para viabilizar o reparo emergencial na ponte, duas linhas do transporte coletivo tiveram os trajetos alterados temporariamente a partir desta segunda-feira (19), na região da Chácara Santa Margarida. Com isso, a linha 321 (Centro Médico / Terminal Barão Geraldo) passou a atender o bairro Piracambaia, e o tempo de percurso total subiu de 80 para 135 minutos.
Já a linha 322 atenderá apenas ao bairro Guará, passando a circular com a denominação Guará / Terminal Barão Geraldo. Ela segue da Rua José Pugliesi Filho e Bortolo Martins para a Rua Abílio Vilela Junqueira, deixando de cruzar a ponte e de atender ao Village Campinas. O tempo de percurso passa de 70 para 40 minutos.
Segundo a Emdec, para viabilizar a operação estendida da linha 321, a frota das linhas será unificada. A 321 receberá um veículo adicional para manter a média dos intervalos atuais. Mas, quem usa a linha todos os dias afirma que, na prática, o resultado é trajetos longos e viaturas lotadas. Priscila de Oliveira Pereira pega o ônibus no primeiro horário da linha, e conta como foi o primeiro dia de mudanças.
A reportagem da CBN entrou em contato com Emdec, que em nota, informou que as alterações nos trajetos das linhas 321 e 322 são temporárias, e que a operação transbordo no meio do sistema viário foi descartada pelas equipes técnicas, considerando a falta de infraestrutura, a segurança dos passageiros, em especial no período noturno; e os impactos das condições climáticas.
Além disso, a obra prevê etapa em que não será possível nem a passagem de pedestres pela ponte. Os desvios programados pela Emdec consideraram as rotas possíveis e a manutenção do atendimento aos usuários. As vias que compõem o trajeto adotado são, inclusive, utilizadas por outras linhas do transporte público coletivo.
A Emdec reiterou ainda que as mudanças são temporárias e entende que os primeiros dias são de acomodação dos usuários. Por isso, Agentes da Mobilidade Urbana estão realizando rondas nos locais onde os pontos foram desativados. Cavaletes com orientações aos usuários foram inseridos nos pontos de ônibus com maior demanda.