Brasileiro que mora na Europa relata cenário dramático após onda de calor

Foto: Banco de Imagens/Pixabay

Desde o começo de julho, as ondas de calor atingiram o hemisfério norte, com temperaturas ultrapassando os 50ºC em algumas áreas, como na China e nos Estados Unidos. Na Europa, algumas regiões também bateram recordes de temperatura. A Catalunha, na Espanha, registrou o dia mais quente da história em dia 18 de julho, com mais de 45ºC. O brasileiro Eduardo Gregori é jornalista de viagens e mora em Portugal há cinco anos. Ele conta que neste ano, o país ainda não foi afetado pela onda de calor por conta de um anticiclone, mas outras consequências da mudança climática afetam os portugueses.

Em 2022, Portugal registrou 47ºC, recorde de todos os tempos no país. Neste ano, segundo o brasileiro, um anticiclone também afeta o clima.

Um estudo conduzido por um grupo formado por pesquisadores de diferentes instituições, incluindo o Imperial College, de Londres, aponta que apenas no ano passado, mais de 60 mil europeus morreram por consequências do calor excessivo. Mas porque os 40ºC que são tão comuns aqui podem ser fatais na Europa? Ricardo de Camargo, professor do Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, de São Paulo, explica. O especialista afirma que o quadro contribui também para a propagação de incêndios em toda Europa.

Além da Europa, grandes áreas dos EUA, México e China sofreram calor extremo em julho. A Organização Meteorológica Mundial disse que os dados preliminares indicam que o início de julho foi “a semana mais quente já registrada no mundo”.

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