Em 30 de junho a taxa de positividade estava em 3%. Já em 7 de julho ela subiu para 5,4%. Apesar da alta, ela ainda fica próxima das taxas habituais registradas nas semanas anteriores, e seguem distantes dos registrados em momentos mais críticos da pandemia.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Andréa Von Zuben, atribui a redução à vacina. “O Principal é que as pessoas estão vacinadas, isso é proteção, e acho que houve uma etiqueta respiratória importante, as pessoas doentes, principalmente elas tossem, espirram, elas cuidam para ficar longe, usar a máscara, e isso tudo mudou a dinâmica de transmissão da doença, né? Tanto a vacinação como a etiqueta respiratória”.
A vacina evita ainda os casos mais graves da doença. Campinas registrou mês de junho ao menos 13 casos graves de covid-19, além de 307 casos leves. “A gente vai continuar tendo casos graves, mesmo porque é uma porcentagem agrava mesmo, principalmente em idosos comórbidos e não vacinados, então queria chamar atenção que 58% dos casos graves estão acima dos 70 anos, sendo que 65% delas tem comorbidades, e 66% não estavam vacinados”.
A vacina contra a covid-19 está disponível em 65 centros de saúde de Campinas, sem a necessidade de agendamento.
