Chamada de ‘Cemitério Sustentável’ pela Prefeitura de Vinhedo, a construção vertical terá 980 gavetas em alvenaria e concreto, numa área de 1,2 mil metros quadrados, no único espaço que ainda está disponível dentro do próprio cemitério, fazendo fundo com a Rua Bahia e a Avenida Brasil. A obra promete resolver a falta de sepulturas e jazigos na cidade, problema apontado desde 2015 por moradores e autoridades locais. O secretário de desenvolvimento urbano Fabiano Fiori afirma que a pandemia da covid-19 agravou o impasse.
De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos, atualmente restam menos de 40 jazigos disponíveis no Cemitério de Vinhedo. A obra do cemitério vertical custará R$ 4,3 milhões aos cofres municipais, com prazo estimado de sete meses de execução, portanto, deve ficar pronta até janeiro de 2024. Segundo o secretário municipal, a ideia é cumprir ou até acelerar o cronograma com a empresa vencedora do certame.
O cemitério vertical de Vinhedo terá uma tecnologia onde gases e vapores gerados no processo serão conduzidos para um ‘Inativador de Gases’, onde os gases tóxicos serão transformados em gases inodores e não contaminantes.
Na região, Valinhos também está com uma obra de ampliação para a construção de 73 novos jazigos no cemitério da cidade. Em Paulínia, o cemitério do centro está com 100% de lotação. Há um segundo cemitério, o das Palmeiras, exclusivamente para moradores de Paulínia, onde a taxa de ocupação está entre 15% e 20%.
Já em Campinas, a administração municipal não tem um levantamento da porcentagem de ocupação de sepulturas, porém, a Setec informou à CBN que o Cemitério dos Amarais possui atualmente espaço disponível para a atender a demanda da metrópole, com a adoção do esquema de “sepulturas devolutas”. A cidade também é a única da região com um crematório público.