O primeiro latrocínio aconteceu na noite da sexta-feira, 16 de junho. O pesquisador João Leandro Brito, de 39 anos, morreu após ser baleado nas costas no distrito de Barão Geraldo. De acordo com testemunhas, ele estava em uma moto BMW quando foi abordado por outros dois motociclistas que passavam pela rua. Dois dias depois, na noite do domingo, 18 de junho, um homem de 25 anos morreu após ser baleado em uma tentativa de assalto, no Jardim Morumbi. Ele também estava com uma moto de altas cilindradas quando foi atingido com três tiros nas costas. A moto ainda estava no local do crime quando os policiais chegaram ao local do crime, e passou por perícia.
A investigação dos latrocínios, conduzida pela DIG, concluiu que os crimes não têm ligação entre si, apesar da semelhança, e foram cometidos por quadrilhas distintas. O delegado Fernando Oliveira acompanhou o latrocínio em Barão Geraldo. São duas pessoas presas, um foragido, e uma quarta pessoa envolvida, que ainda não foi identificada. Um dos identificados foi preso na última sexta-feira (30), e já tinha passagem por tentativa de roubo a um policial civil, em abril deste ano, usando uma moto roubada em Sumaré.
Já o delegado Helton Costa Júnior foi responsável pela investigação do latrocínio no Jardim Morumbi. Imagens das câmeras de segurança da Muralha Digital, cedidas pela Guarda Municipal de Campinas, ajudaram a solucionar o caso. Uma das motos usadas para abordar a vítima foi identificada. O condutor foi localizado, confessou participação no crime, e indicou outros três envolvidos, que tiveram prisão decretada e estão foragidos.
Os dois crimes foram classificados pela Polícia Civil, em coletiva concedida à imprensa nesta segunda-feira (3), como tentativas de ‘ostentação’ e, casualmente, tiveram o mesmo modus operandi: roubos de motos de alta potência, utilizando outras motos que foram roubadas ou furtadas. Não havia ligação específica com as vítimas, e sim com as motos de luxo, segundo os investigadores.
