A Arquidiocese de Campinas determinou o afastamento de um padre investigado por injúria racial.
O caso tramita na 1ª Vara Criminal do município.
O documento aponta que houve uma denúncia apresentada em desfavor do investigado. O texto diz que se trata de uma “suposta comissão de prática incompatível com seu estado de vida”. E que a decisão é para “prevenir escândalos, proteger a liberdade das pessoas envolvidas e tutelar o curso da justiça”.
A defesa de Silvio Sadi Tesche afirmou que “os fatos não ocorreram da forma como noticiados pela suposta vítima”, e que “a defesa técnica e o acusado somente se manifestarão nos autos do processo”.
Diante da decisão do afastamento, o padre fica privado do exercício público da ordem. Porém, o sacerdote seguirá recebendo a remuneração mensal, equivalente a dois salários mínimos.
O padre Silvio é investigado por pelo menos dois casos. Os episódios foram registrados em setembro e outubro do ano passado, envolvendo dois funcionários de uma agência bancária.
Ainda segundo a Arquidiocese de Campinas, o investigado deverá “responder pessoalmente por seus atos no fórum eclesiástico e civil’. A nota ainda diz que a “igreja refuta qualquer tipo de discriminação”.