A pandemia de Covid-19 foi um grande baque e afetou diversos setores da sociedade, principalmente quando o assunto é economia. Com o grande número de casos entre 2020 e 2021, Campinas precisou entrar na fase vermelha, quando não era permitida a circulação de pessoas das 20h às 6h sem justificativa, e por conta disso, diversas lojas tiveram que fechar.
Dois anos depois desse início de desaceleração de casos da doença, a cidade começa a responder melhor a situação. De acordo com a secretária de desenvolvimento econômico da cidade, Adriana Flosi, em 2020, o PIB de Campinas recuou 0,69% em relação ao ano anterior, tendo o setor de serviços como o mais afetado, com uma queda de 2,69%. Porém, a secretária explica que a cidade já mostra indicativos de que está reagindo aos problemas causados pela pandemia.
Falando sobre as exportações, nos últimos 12 meses, de acordo com o informativo do Observatório da PUC Campinas, elas cresceram 27,35% e existe uma expectativa de fechar com um aumento total de 19%.
Sobre os empregos, segundo a secretária Adriana Flosi, os números são ainda mais animadores. Ela explica que, em 2019, Campinas registrava 366 mil postos de trabalho. De acordo com o novo Caged, agora são 403 mil empregos registrados, um crescimento de 10,11%.
E um dos símbolos dessa retomada da economia campineira é o foco no ESG, que em portugês significa “Ambiental, Social e Governança”. De acordo com o especialista em ESG e sustentabilidade, Ivo Neves, o desenvolvimento econômico, nos dias atuais passa, muito por essas questões de sustentabilidade. O especialista explica que as empresas não conseguem se sustentar sem ações ambientais e de governança.
Em relação a cidade de Campinas, por se tratar de uma cidade grande e desenvolvida, existem diversas empresas que são destaques nessa nova modalidade de serviço.
Sem dúvida, o conceito ganhou uma grande relevância em Campinas e em todo o país nos últimos anos. E a mudança de hábito das empresas, apesar de comumente devagar, é cada vez mais evidente.