Dois cães da raça pitbull passam por ressocialização e adestramento após ferirem oito pessoas em Jaguariúna. O ataque coletivo aconteceu entre a noite de 31 de maio e a madrugada de 1° de junho. O Centro de Zoonoses do município realiza, há dois meses, a medida educativa, em parceria com uma faculdade de veterinária da cidade. Essa é a reação de Apolo e Bony quando a equipe se aproxima.
José Eduardo Chaib de Moraes, médico veterinário, auxiliou as equipes da Guarda Municipal de Jaguariúna na noite dos ataques. Ele conta a estratégia utilizada para capturar os cães.
À época do ataque, os cães da raça pitbull escaparam da casa onde moravam com os tutores e morderam oito pessoas de diversos bairros, que estavam chegando do trabalho ou saindo de suas residências, até serem recolhidos pela Guarda Municipal. A corporação teve dificuldades para encontrar os cães por conta da forte neblina em Jaguariúna.
O tutor chegou a ser preso em flagrante por omissão e foi indiciado por lesão corporal com dolo eventual – quando o autor assume o risco do dano. Agora, o processo de ressocialização conta com equipamentos adquiridos especialmente para o caso, e cada interação é pensada para melhorar o comportamento dos cães.
Antônio Carlos de Camargo foi vítima da mesma dupla de pitbulls, dias antes do ataque coletivo, e teve boa recuperação, mas relembra os momentos de pânico. Chiara, a cadelinha do idoso, também não escapou das mordidas.
As oito vítimas que sofreram ferimentos durante o ataque em Jaguariúna tivera boa recuperação, segundo o Centro de Zoonoses.