Emdec prorroga investigação sobre suposto favorecimento em fiscalização

Guilherme Leal/CBN Campinas

A Emdec vai prorrogar por 30 dias a sindicância interna aberta após a operação do Ministério Público que aponta que três linhas do transporte público de Campinas eram administradas por ‘laranjas’ em nome de uma organização criminosa. Segundo o MP, há indícios de uma fiscalização mais branda por parte de funcionários da autarquia.

A sindicância interna foi aberta em julho e tem objetivo de apurar se houve ou não pagamento de propina para uma fiscalização menos rígida nos serviços prestados nestas três linhas específicas.

A denúncia foi tornada pública no dia 7 de julho durante a terceira fase da Operação Sumidouro. Em entrevista coletiva os promotores afirmaram que o crime contra a sociedade acontecia duplamente. Isso porque o subsídio pago pela prefeitura ao sistema também era recebido por membros da quadrilha que exploravas as linhas de transporte alvos da investigação.

O MP informou que investiga o envolvimento de integrantes da cooperativa com o crime de lavagem de dinheiro e ligação deles com traficantes para que o crime se perpetuasse neste esquema. Um dos alvos, diz a promotoria, foi uma contadora que teria falsificado comprovantes de rendimentos.

O promotor ainda criticou o sistema de habilitação de linhas do transporte público e disse que há falhas nas análises feitas pela Emdec. No dia da operação, houve cumprimento de mandado de busca e apreensão na sede da empresa Altercamp, que negou as acusações e disse estar colaborando com as investigações.

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