PF faz operação contra fraudes no INSS em Campinas

Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal faz nesta quarta-feira a Operação Teleworking, para apurar crimes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS.

A investigação começou em 2019, quando um ex-servidor do INSS foi preso em flagrante por corrupção passiva. A partir da análise dos dados dessa prisão, feita pelo Núcleo de Inteligência da Coordenação Geral da Inteligência Previdenciária do Ministério da Previdência Social, foram observados indícios de crimes como a inserção de dados falsos no sistema de informações, a própria corrupção passiva, advocacia administrativa e envolvimento de outra pessoa, que teria praticado corrupção ativa.

Dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Campinas em dois endereços, um residencial e outro comercial, ligados a essa segunda pessoa.

Ainda, durante a investigação, foi constatado que o ex-servidor atuou diretamente em 248 procedimentos administrativos, durante os anos de 2015 a 2019. De acordo com a Polícia Federal, em ao menos 39 já estão comprovados indícios de fraude.

A PF ainda não tem uma estimativa de quanto prejuízo foi causado no INSS pela prática.

O nome da operação é uma alusão ao meio utilizado pelos investigados, remetendo aos diálogos que mantinham via WhatsApp, com direcionamento das práticas de facilidades para a concessão fraudulenta de benefícios previdenciários, seja por meio de inserção de dados falos no sistema do INSS, atendimentos sem agendamento ou mesmo ausência de documentação comprobatória.

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