O diretor da Altercamp, uma das cooperativas de transporte coletivo de Campinas, está entre os 30 réus no processo aberto pela Justiça nesta semana por envolvimento no esquema criminoso investigado no âmbito da “Operação Sumidouro”.
Segundo o Ministério Pùblico a quadrilha fazia o tráfico de drogas em galerias pluviais da Vila Formosa, em Campinas. De acordo com informações da EPTV, o processo foi dividido em duas partes e alguns dos réus aparecem em ambas as acusações.
Oito pessoas foram denunciadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) pelo crime de lavagem de dinheiro. Dentre elas está Diego Nunes, diretor operacional da cooperativa Altercamp.
Neste primeiro caso, o juiz determinou o afastamento de Nunes da Altercamp e proibiu a atuação do diretor em cooperativas de transporte enquanto durar o processo;
A segunda acusação envolve 27 pessoas, que responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.
Nesta acusação, por sua vez, foi decretada a prisão preventiva de 23 indiciados.
A operação Sumidouro começou em julho deste ano. A Polícia Militar e o Gaeco prenderam 15 pessoas e apreenderam R$ 138,4 mil em dinheiro no distrito de Matão, em Sumaré. Em Campinas, eles apreenderam 5 milhões de microtubos vazios para embalo drogas.
À EPTV a defesa de Diego Nunes, diretor operacional da Altercamp, classificou a denúncia como “incauta” e “destituída de justa causa” e ressaltou que o cliente “apenas intermediava o pagamento de todas as publicidades para os respectivos permissionários”.