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Madrasta é suspeita de esfaquear criança de 6 anos em Campinas

Foto: Reprodução/ EPTV

Uma criança de 6 anos foi morta a facadas na manhã desta segunda-feira (11), no distrito de Barão Geraldo, em Campinas. Segundo a Polícia Civil, a madrasta do menino é apontada como a principal suspeita do crime. A criança chegou a ser socorrida pelo pai ao Hospital de Clínicas da Unicamp, mas não resistiu aos ferimentos. A madrasta teria dado à luz recentemente e estaria em aparente surto.

O crime aconteceu na Rua Helenita Aparecida Bassan De Sá, no bairro Bosque de Barão Geraldo. Segundo a Polícia Miliar, a sogra da suspeita, que mora no imóvel da frente, entrou na casa e viu o garoto esfaqueado e a madrasta também coberta de sangue, além de uma faca ensanguentada. A mulher, de 36 anos, estava consciente e não se lembrava do que aconteceu, segundo depoimento da sogra à Polícia.

Ela também foi socorrida e levada ao pronto-socorro do hospital Casa de Saúde, em Campinas, com vários cortes e um ferimento profundo no tórax; e passou por uma cirurgia na tarde desta segunda-feira (11). O estado de saúde é considerado grave. A área foi preservada para realização de perícia. No local, foi apreendida uma faca com marcas de sangue que teria sido utilizada no crime.

O crime é investigado pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Campinas. O delegado responsável pelo caso, Rui Pegolo, informou à reportagem da CBN que a família relatou à polícia que a mulher, de 36 anos, é mãe de uma bebê de quatro meses e está sofrendo de depressão pós-parto. A sogra da mulher entrou no imóvel após ouvir a bebê chorando. O pai das crianças não estava na residência. O menino mora com a mãe, no distrito de Campo Grande, passava o final de semana com o pai e a madrasta, e deveria retornar pra casa na manhã desta segunda-feira.

A reportagem da CBN esteve no bairro no bairro Bosque de Barão Geraldo e ouviu vizinhos, que preferiram não gravar entrevista, mas contaram que o pai e a avó da criança moram no bairro há mais de 30 anos. Disseram ainda que a família é discreta, e nunca ouviram discussões na residência.

O delegado informou que ouviu na tarde desta segunda-feira (11) pessoas relacionadas ao caso, como o pai da criança, a avó do menino e o pai da madrasta. A família informou que a mulher fazia acompanhamento psiquiátrico e tomava medicamentos para tratar a depressão pós-parto. A polícia afirmou ainda que a mulher teria esfaqueado o próprio tórax após o crime e apresentava falas desconexas. O caso foi registrado como homicídio.

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