Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (RMC) que utilizam o transporte metropolitano intermunicipal têm uma série de críticas ao serviço. Maria Nazaré da Silva, que mora em Hortolândia, usa as linhas 696 e 694 para vir à Campinas, e reclama de atrasos constantes e poucas opções de horário.
Já a secretária Paloma Barbosa Silva, que também mora em Hortolândia, usa as linhas 699, 696 e 694 diariamente, e conta que os ônibus estão sempre lotados nos horários de pico. Segundo ela, o trajeto até Campinas chega a durar duas horas, com muitos passageiros em pé e até apoiados nas portas. Entre Monte Mor e Campinas, a experiência dos passageiros não têm sido diferente. Santa Alves Silva conta que as linhas 708 e 709 estão sempre lotadas.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), controlada pelo Governo do Estado, é a operadora do serviço, e informou à reportagem da CBN que mantém diariamente acompanhamentos operacionais através de fiscalizações presenciais e remotas.
A empresa também divulgou dados, de janeiro a julho deste ano, das linhas campeãs de reclamações dos usuários. As linhas 695 (Hortolândia/Campinas), 709 (Monte Mor/Campinas), 674 (Vinhedo/Campinas via Valinhos) e 697 – (Hortolândia/Campinas) foram as que mais receberam críticas quanto ao ajuste de programação horária. Já a linha 655 (Sumaré/Shopping Iguatemi) foi alvo de reclamações quanto à capacidade do veículo.