“BRT à Prova”: CBN sobe na 212 para contar como é caminho para o Campo Grande; ônibus quebra

Foto: Thalita Souza/CBN Campinas

Pouco mais de uma semana depois do anúncio das novas linhas do BRT Campo Grande, a CBN Campinas decidiu embarcar junto com os passageiros para saber como é o deslocamento da região central até o Terminal Campo Grande. A repórter Thalita Souza vai contar, até sexta-feira (28), como é a viagem, a duração, e os problemas encontrados no caminho.

A nossa primeira rota foi a linha convencional 212, que faz o Corredor Central até o Terminal Itajaí. O nosso destino era um pouco antes, o Terminal Campo Grande.

O embarque foi na Avenida Moraes Salles, no cruzamento com a Avenida Francisco Glicério.

Às 15h, o veículo já estava com quase todos os bancos ocupados. Ao longo do trajeto, ainda na região central, aos poucos, os passageiros precisavam se acomodar em pé mesmo.

Esta frota não conta com o ar-condicionado. O fato se torna um grande desafio em dias quentes. No caso, os termômetros registravam a casa dos 37 graus.

Outro fator relatado pelos passageiros são as recentes mudanças nos pontos de embarque e desembarque, principalmente, na região da Rua Marquês de Três Rios.

A aposentada Fernanda Almeida utiliza a linha toda semana. Ela confirma a superlotação e também esta mudança do trajeto.

O ônibus que a nossa equipe de reportagem embarcou apresentava barulhos irregulares desde o início do percurso.

Quando o trajeto estava próximo do fim, na Avenida John Boyd Dunlop, na altura Jardim Nova Esperança, o veículo quebrou. E o motorista pediu para os passageiros descessem.

Alguns preferiram terminar a viagem a pé. Enquanto a outra parte aguardou o próximo carro, que chegou rápido, mas também cheio.

Os passageiros precisaram se espremer para terminar o percurso.

Mesmo com as linhas do BRT, algumas pessoas preferem embarcar na convencional.

A dona Fernanda Almeida, lá do início da reportagem, apontou que a razão é por não saber, ainda, onde são os pontos das linhas expressas.

Já o Claudinei Carvalho, que é agente de segurança, utiliza o ônibus para ir trabalhar. Apesar do tempo do trajeto ser maior, a preferência ainda se mantém por conta da distância entre o ponto e o local de trabalho.

O trajeto da linha, entre o Terminal Campo Grande até o ponto final, no Terminal Itajaí, leva, ainda, em média, 10 minutos.

Em nota, a Emdec informou que, especificamente nesta terça-feira, por causa da superlotação na linha BRT20, foi necessário remanejar veículos da linha 212. Tanto que, a partir desta quinta, mais dois ônibus serão colocados na BRT20, conforme anunciado hoje pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas.

A Emdec afirma, ainda, que fez a divulgação da mudança da linha 212, que começou no dia 16, e esclareceu que as novas paradas no sentido Centro são na Rua José Maria Lisboa, Avenida Barão de Monte Alegre, Rua Dr. Salles Oliveira.

No sentido bairro, as paradas são na Rua Marquês de Três Rios, na praça antes da Avenida Andrade Neves, na Avenida Francisco Elisiário, na parte de baixo da Estação BRT Rodoviária, além da Avenida Bueno de Miranda, Rua Joaquim Alves da Costa e Rua Joaquim Villac.

Na reportagem de amanhã, se nenhum ônibus quebrar, a Thalita Souza vai pegar justamente a linha BRT20 para contar quanto tempo demora para sair do centro até chegar ao Terminal Campo Grande.

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