O SindForte, sindicato dos trabalhadores em carro-forte e transporte de valores, está debatendo investimentos para a segurança da categoria. Neste ano, na região, foram três casos de assaltos entre maio e setembro.
Para tentar amenizar ações criminosas, algumas empresas estão optando por um sistema que dificulta o acesso aos valores transportados. Em caso de ataque, dispositivos são acionados e mancham as cédulas.
O diretor do sindicato, Lucio Cláudio de Sousa Lima, pontua que o fato não garante a integridade dos ocupantes dos carros.
O uso de arma longa é uma das hipóteses apontadas pela categoria, mas o fato depende de uma mudança na legislação.
Para capacitar os profissionais contra este tipo de crime, as empresas ainda estão investindo em treinamentos extras para as equipes.
O sindicato também tenta articular uma reunião com autoridades para discutir o percurso das investigações dos últimos crimes.
Sobre o andamento das investigações, a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), do Departamento de Polícia Judiciária do Interior – Deinter 9 Piracicaba – informou que, até o presente momento, não houve prisão de suspeito nos procedimentos investigatórios, mas que estão sendo realizadas diversas diligências investigativas, bem como policiamento preventivo pela Polícia Civil com a finalidade de prevenir novas ocorrências dessa natureza.
E sobre o sistema de segurança das cédulas, a Federação Brasileira de Bancos disse que responsabilidade pela segurança dos trabalhadores nos carros-fortes é das empresas de transporte de valores, uma vez que os bancos somente contratam a prestação de serviços.