Família de bebê queimada na creche cobra respostas após três meses do caso

A mãe de um bebê, que sofreu queimaduras de 1º e 2º graus dentro de uma creche municipal, no distrito do Campo Grande, em Campinas, disse que segue sem explicações da Polícia Civil e prefeitura da cidade sobre o fato e seus responsáveis. O caso aconteceu no dia 26 de agosto deste ano.
Foto: Arquivo Pessoal

A mãe de um bebê, que sofreu queimaduras de 1º e 2º graus dentro de uma creche municipal, no distrito do Campo Grande, em Campinas, disse que segue sem explicações da Polícia Civil e da prefeitura sobre o fato e seus responsáveis. O caso aconteceu no dia 26 de agosto deste ano.

A criança, então com um ano e nove meses, sofreu queimaduras no pescoço e nas costas.

Com três meses do ocorrido, a mãe, Monaliza Porcino, de 22 anos, contou ter perdido o emprego de telemarketing por conta dos cuidados necessários à filha, que tem mais dois irmãos.

Também desde então, a criança apresenta mudança no comportamento, como dificuldade para dormir durante a noite. Além de carregar cicatrizes na região da nuca, onde parte do cabelo foi perdida.

Monaliza ainda informou que depois do episódio mudou a filha de creche.

No dia do ocorrido, a família disse que recebeu uma ligação da unidade de ensino dizendo que os ferimentos não eram graves e que foram motivados por água quente do chuveiro.

A mãe decidiu levar a filha ao hospital. Segundo Monaliza, o laudo do IML apontou que a fonte da queimadura não teria sido o chuveiro, justamente, pela temperatura necessária para provocar as lesões que a bebê apresentava.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que as investigações, sob responsabilidade do 11º DP, continuam, e que as equipes trabalham para esclarecer se as lesões sofridas pela criança foram de natureza culposa ou dolosa. E que outros detalhes serão preservados por envolver menor de idade.

A Prefeitura de Campinas informou que o processo disciplinar instaurado para apurar as responsabilidades sobre as queimaduras na criança dentro da creche segue em andamento. E que o processo não tem prazo para ser finalizado.

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