A Região Metropolitana de Campinas registrou neste último mês de setembro o maior número de mortes em acidentes de trânsito desde de 2020.
De acordo com levantamento do g1, feito a partir de dados do Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito em São Paulo (Infosiga-SP), 37 pessoas morreram em ocorrências no mês.
Considerando a série histórica desde 2015, o mês de setembro de 2023 só teve menos vítimas que 2016, com 42 óbitos, 2017 e 2020, com 38 cada. No acumulado de 2023, já são 295 mortes na RMC, uma alta de 2,7% no comparativo com os nove primeiros meses do ano anterior (287).
Para alguns especialistas, setembro foi um mês com feriado prolongado durante uma onda de calor, isso fez com que as pessoas estivessem mais nas ruas e, consequentemente, cometendo infrações.
Campinas é quem concentra o maior número de mortes em acidentes de trânsito nos primeiros nove meses do ano: 111. Isso representa 37,6% do total de óbitos. Apenas Morungaba (SP) não registrou óbitos entre janeiro e setembro de 2023.
Em grande parte dos acidentes, o sinistro é evitável. Pequenas ações realizadas pelos motoristas são o suficiente para evitar mais mortes no trânsito.
Das 295 mortes registradas entre janeiro e setembro, em 146 eram motociclistas ou passageiros, as maiores vítimas do trânsito na RMC. O número representa um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período de 2022, quando os acidentes fatais envolvendo motos tiveram 123 vítimas.
Depois das motocicletas, os pedestres e os ocupantes de automóveis, com 66 e 55 óbitos respectivamente, aparecem no ranking do número de mortes em acidentes de trânsito na região.