A Vigilância Epidemiológica de Piracicaba confirmou a primeira morte por febre maculosa na cidade este ano.
A vítima é um paciente do sexo masculino, entre 30 e 39 anos, que morreu em outubro.
A investigação do local de provável infecção, a partir de agora, fica a cargo da equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
No mês passado, a secretaria de Saúde confirmou o primeiro caso positivo para a doença em uma paciente do sexo feminino, na faixa etária entre 30 e 39 anos, que apresentou sintomas em junho desse ano, com evolução para cura.
Neste ano esta é a segunda confirmação da doença; no ano passado, foram confirmados dois casos e um óbito pela doença; em 2021, foram cinco confirmações e quatro mortes.
O período de maior incidência da febre maculosa é entre junho e novembro, mas em Piracicaba, o rio que corta a cidade exige ainda mais cuidados.
No verão, época das cheias, o cartão-postal atrai muitos piracicabanos e turistas às suas margens. Além das pessoas, o local também é o preferido das capivaras, um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela.
Nas regiões consideradas de risco – além das margens do Piracicaba, desde o bairro Monte Alegre até Artemis, outras áreas identificadas como de maior risco de contaminação da doença são as margens do ribeirão Piracicamirim, a lagoa do Santa Rita, Parque da Rua do Porto e a margem do rio Corumbataí – a prefeitura mantém placas de alerta para a incidência do carrapato.
Pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.
Em Piracicaba, toda a rede de saúde está capacitada e orientada sobre o atendimento à doença e de casos suspeitos.