Com o aumento dos eventos climáticos recentes, além da insegurança de morar em certos locais, o número de contratações de seguros residenciais vem apresentando um crescimento no país.
No Estado de São Paulo, 29% dos domicílios são segurados. E a tendência é que isso aumente cada vez mais. Um levantamento feito pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) apontou um crescimento de 25% no Índice de Penetração (IP) deste seguro entre 2017 e 2021 no Brasil.
Segundo o presidente da comissão de riscos patrimoniais massificados da FenSeg, Jarbas Medeiros, a participação, que era de 13,6% no primeiro ano da série histórica, pulou para 17%, o que representa 12,7 milhões de residências seguradas em todo país.
Ainda de acordo com a federação, os serviços emergenciais, presentes em todos os contratos deste seguro, são cada vez mais acionados pelos clientes. Entre eles, estão chaveiro, encanador, eletricista, vidraceiro, desentupimento, conserto de aparelhos e outros.
O presidente explica que as coberturas mais comercializadas dentro do seguro residencial são incêndio, danos elétricos, vendaval, roubo e responsabilidade civil. No entanto, apenas 10% das apólices contratadas atualmente incluem a cobertura de desmoronamento, enquanto a de alagamento representa menos de 1% do total.
Segundo a pesquisa, a região do país com maior participação foi a Sul, com 29,7%, seguida de Sudeste, com 22,3% de 33 milhões de domicílios e Centro-Oeste, com 2,9% de 5,8 milhões de residências. Por fim, aparecem o Nordeste, com 7% de 19,6 milhões de domicílios e o Norte 4,6% de 5,6 milhões de casas.
Entre os estados, a melhor relação é a do Rio Grande do Sul, com 38,6% dos domicílios segurados, acima de São Paulo, com 29%. Logo em seguida aparece Santa Catarina, com 27,1%, Paraná, com 22,7%, e, por fim, no Distrito Federal, com 21,8%.