Tratamento completo da tuberculose diminui chances de complicações

Foto: Prefeitura de Americana

A tuberculose foi uma das doenças que mais matou pessoas no mundo. Até a descoberta do bacilo de Koch, no final do século 19, a taxa de mortalidade pela doença era de 7 milhões de pessoas. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontam que o Brasil é o país com mais casos de tuberculose notificados nas Américas. Em 2022, cerca de 78 mil pessoas contraíram a enfermidade. Hoje em dia, a média de óbitos é de 14 pessoas por dia.

Por isso, apesar da alta possibilidade de cura, o tratamento correto é essencial para conter a tuberculose, como explica o médico pneumologista Flávio Arbex.

Com o avanço da medicina, alguns mitos sobre a transmissão da tuberculose caíram. Segundo o médico, a transmissão da bactéria que causa a doença não é tão comum quanto se pensa e cuidados simples conseguem evitá-la.

Os sintomas mais comuns da tuberculose são febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e, especialmente, tosse por três ou mais semanas. A transmissão ocorre via respiratória, pela eliminação de aerossóis, por uma pessoa que se encontre com o caso de tuberculose ativa e sem tratamento. A vacina BCG, que geralmente é aplicada nas pessoas quando crianças, tem duração por toda a vida, praticamente anula a chance de gravidade.

O plano Brasil livre da tuberculose, do Ministério da Saúde, pretende diminuir em 95% o número de mortes pela doença até 2035.

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