Com a chegada do período de chuvas, a preocupação com a proliferação da dengue, doença causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, aumenta na cidade.
Até o momento, no balanço mais recente divulgado pela administração, Campinas contabiliza 10.113 casos de dengue e duas mortes foram registradas neste ano.
De acordo com o Coordenador do Programa de Arboviroses e Zoonoses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto, é preciso realizar ações de prevenção para que esse número não aumente nas próximas semanas.
A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou que os bairros Jardim Santo Antônio, Eulina, Garcia, Vila Padre Manoel da Nóbrega, Mansões Santo Antônio, Jardim Esmeraldina e São José, apresentam elevado risco de transmissão da dengue.
Segundo o coordenador, a intenção de divulgar o alerta é que a população se atente quanto aos possíveis criadouros do mosquito.
Um levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde apontou que 80% dos criadouros estão dentro das residências.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus, pratos de plantas e outros objetos.
A dengue provoca febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia. Caso tenha estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde de Campinas para receber atendimento médico.