As altas temperaturas, o verão e até os efeitos do El Niño fazem com que setor de água mineral comece a criar grandes expectativas.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral (Abinam), as ondas de calor fizeram a demanda aumentar cerca de 20% em todo o Brasil, mas os produtores de água mineral se preparam para uma ampliação ainda maior da produção com a chegada do verão e a seca prevista para a região nordeste por conta do fenômeno El Niño.
Segundo o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia, as empresas projetam um aumento de 40% na demanda pelo produto nesta época do ano.
O aumento na necessidade do produto já é sentido em uma das grandes indústrias do setor no estado, com sede em Águas de Lindóia, com isso, a empresa prevê aumentar a produção em 150%.
O setor, no entanto, descarta a possibilidade de desabastecimento e afirma que as indústrias ainda conseguem aumentar a produção de forma segura. essa necessidade de aumentar a produção e, consequentemente, de ampliar a extração de água mineral das jazidas e fontes não deve prejudicar a qualidade da água e nem seca os poços.
As indústrias de água mineral, diz o setor, trabalham normalmente com uma extração abaixo do máximo e, por isso, conseguem expandir a produção sem prejuízo ao meio ambiente.
Além disso, ainda não é possível prever se haverá impacto no preço da água, mas nos últimos 12 meses o valor do produto já cresceu, em média, 9% nas prateleiras dos supermercados de São Paulo, segundo o IBGE.
