Três integrantes de facção que planejava atentados contra autoridades são presos

Foto: Márcio Silveira/EPTV

Três integrantes de uma facção criminosa foram alvos da Polícia Federal em Sumaré e Campinas durante a Operação Irrestrita, que apura a tentativa de sequestro e atentado contra autoridades públicas.

Os suspeitos seriam integrantes da chamada “Sintonia Restrita”, grupo da facção responsável por atentados e assassinatos.

Ao todo, foram expedidos três mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.

Até à noite desta quinta-feira, um dos três alvos havia sido encontrado pela PF. Um quarto suspeito foi preso em flagrante na capital paulista, totalizando dois presos.

O primeiro alvo tem endereço no bairro Bom Retiro, em Sumaré. Segundo relatório da Polícia Federal, ele é investigado desde a Operação Sequaz, que apurava a tentativa de atentado contra o senador Sérgio Moro. A investigação aponta que o suspeito coordena os pagamentos e repassa as decisões tomadas pelos chefes da facção ao núcleo operacional da facção.

Em uma das conversas interceptadas pela PF, o suspeito cobra de outros integrantes da facção criminosa a prestação de contas sobre as atividades realizadas pelo grupo em Brasília, em Porto Velho e Curitiba.

O segundo alvo tinha endereços nos bairros Picerno II e João Paulo II, também em Sumaré. Segundo a investigação, ele era do núcleo operacional e foi o responsável pelo aluguel de um imóvel em Curitiba onde a facção teria preparado um atentado contra o senador Sérgio Moro. Ele foi preso nesta manhã em Sumaré e levado para a sede da Polícia Federal em Campinas.

O suspeito número três foi alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços de Campinas e Hortolândia. Segundo a investigação, ele fazia parte do núcleo logístico da facção criminosa e usava documentos falsos para alugar imóveis.

Numa fase anterior da investigação, nomeada Operação Sequaz, a facção pretendia cometer crimes contra o senador Sergio Moro e Lincoln Gakiya, promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.

Depois disso, a PF encontrou imagens e comentários feitos pelos criminosos sobre as residências oficiais dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Por isso, investiga se eles também seriam alvos.

A suspeita é que o objetivo do grupo era sequestrar autoridades para pedir a libertação de chefes da facção que estão presos em penitenciárias de segurança máxima.

A origem da apuração foi um relatório de inteligência, entregue pelo Ministério Público de SP ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao chefe de segurança do STF.

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