O Terminal Rodoviário de Campinas recebeu fiscais do Procon-SP em uma ação para investigar irregularidades no local. Esse trabalho é desenvolvido em todo o Brasil por órgãos que compõem o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
Na Rodoviária foram realizadas ações para verificar ônibus atrasados e tabelas de preços irregulares nos guichês. De acordo com o Alahyr Cruz Jr, Fiscal da Fundação Procon-SP, alguns problemas foram identificados, mas, de modo geral, o terminal se saiu bem na pesquisa.
É considerado irregularidade atrasos acima de uma hora. Quando acontece um atraso de três horas ou mais , a empresa é obrigada a oferecer alimentação, devolução dos valores ou realocação do passageiro para outra empresa. Uma constatação é realizada, podendo virar um processo administrativo e multa. O fiscal explica que o mesmo vale para os estabelecimentos sem preço.
Em Campinas, três autos de constatação foram registrados nos 11 estabelecimentos fiscalizados. Essa mesma ação já foi realizada na Capital, onde os fiscais do Procon-SP estiveram nos terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara, antecipando a visita em função do aniversário da cidade.
Foram fiscalizadas 34 Empresas de Transporte Rodoviário, sendo registrados seis Autos de Constatação pela não informação do preço das passagens.
Desde o dia 17 também são realizadas ações em diversos aeroportos do Estado, são eles: Congonhas, Guarulhos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.
Em Bauru foi registrada a falta de informações sobre preços visíveis ao consumidor. Já em Ribeirão Preto houve atraso de voo, não disponibilização de refeição ou voucher para atraso superior a 2 horas e não disponibilização de hospedagem para atraso superior a 4 horas.
Por fim, em Presidente Prudente as irregularidades registradas foram a falta de informação de preço para pagamento à vista da passagem, cobrança por emissão de bilhete (configurado como prática abusiva) e falta de informação sobre cobrança por excesso de bagagem.