A medida anunciada pela Prefeitura de Campinas pra reduzir a reprodução de capivaras nos parques da cidade dividiu opiniões entre os frequentadores.
Os moradores ouvidos pela reportagem da CBN Campinas têm opiniões diferentes com relação a medida anunciada pela Prefeitura para esterilização de capivaras que vivem nos parques públicos.
Serão duas licitações: uma para serviço médico veterinário de vasectomia dos machos e remoção das tubas uterinas das fêmeas, e outra para prestação de serviço de captura dos animais, alocação em uma área de manejo, alimentação diária e posterior devolução aos parques de origem.
No Taquaral mais pessoas disseram que o correto seria remover os animais do espaço. A analista comercial Juliana Grigolon acha que as capivaras deveriam ser levadas para um espaço próprio para animais e que não tivesse a presença de tantos humanos.
O motorista Felipe Firmino também acredita que a ação não será efetiva já que as capivaras vão deixar apenas de se reproduzir.
Já o aposentado Adilson José de Campos acha que a medida é um começo e outras ações precisam ser tomadas.
Marcos Joaquim de Oliveira, fundador do grupo de Proteção Ambiental do Campo Grande e ativista concorda com os frequentadores que dizem que o correto seria transferir as capivaras para outros espaços de natureza. Longe do contato com os humanos, a prefeitura poderia investir em controlar a proliferação de carrapato-estrela em outros animais.
Em 2022, foram confirmados 11 casos de febre maculosa em Campinas, 9 deles com transmissão no município, que resultaram em 7 mortes pela doença. No ano passado, foram 10 casos confirmados, 9 com transmissão no município e também com 7 óbitos.
O manejo ainda precisa ser autorizado pelo Governo do Estado, e abrangerá 10 parques públicos de Campinas.