“Homens precisam se engajar no combate a violência contra a mulher,” afirma ministra

Marcos Santos/USP

Os números da violência contra a mulher mostram que combater esse tipo de crime precisa ser um compromisso dos governos e de toda a sociedade

Assim como no Brasil, a violência contra a mulher ainda é um problema na região. Campinas registrou 6 casos de feminicídio em 2023. Hortolândia, Mogi Guaçu, Mogi Mirim e Sumaré tiveram dois casos cada neste ano, enquanto Indaiatuba, Monte Mor e Itapira um caso cada.

Dados da Prefeitura de Campinas mostram que na cidade os casos de violência contra a mulher cresceram exponencialmente após a pandemia de Covid-19. A cidade contabilizou 2.886 notificações em 2022, o maior já registrado desde que o boletim passou a ser usado pela Administração.

Neste grupo estão 2.713 residentes de Campinas, dos quais 65 foram atendidos em serviços de fora da cidade, e 173 pessoas de outros municípios atendidos na metrópole.

A ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, afirmou que o Governo Federal instituiu uma política de combate a violência contra a mulher baseada em acabar com ódio.

Para a ministra para diminuir os dados de violência contra as mulheres também é necessário que os homens se conscientizem e participem das ações.

A ministra disse também que pretende propor a criação de uma rede nacional de combate à misoginia, o ódio às mulheres, propagado principalmente pela internet e que pode ser potencializado pela uso de redes sociais e da inteligência artificial.

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