Número de profissionais contratados pelo Mais Médicos aumenta 5x em Campinas

Foto: Divulgação

Um balanço feito pelo Ministério da Saúde a pedido do g1 Campinas mostrou que a região de Campinas quintuplicou o número de profissionais contratados pelo Mais Médicos em 2023 em relação ao ano anterior.

O total de médicos no programa passou de 13 para 89.

Outros municípios em destaque são Hortolândia, de seis para 29, e Sumaré, que também tinha seis e agora tem 23 profissionais.

Além disso, Amparo e Indaiatuba, que não tinham médicos do programa em atuação em 2022, fizeram 10 contratações cada no ano passado.

A adesão e o número de vagas possíveis aos municípios seguem critérios estabelecidos com base no Índice de Vulnerabilidade Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Em Campinas, a secretaria de Saúde afirmou, em nota, que “está atenta ao quadro de médicos da rede municipal para manter a quantidade ideal em relação à dimensão populacional, por meio de concursos públicos e outras ações”.

A pasta destacou que, no ano passado, a cidade contratou 123 médicos exclusivamente por meio de seleção, além de 41 pelo programa Mais Médicos Campineiro e 45 em períodos determinados para cobrir licenças médicas.

Louveira, Morungaba, Paulínia, Valinhos e Vinhedo não participam do programa. A secretaria de Saúde de Valinhos afirmou que não se enquadra no perfil exigido para qualificação de adesão, já que não é um município de alta vulnerabilidade ou com falta de médicos, tampouco uma região de difícil acesso.

A prefeitura de Vinhedo afirmou que, por possuir três formas de contratação em aberto no município, incluindo o Consórcio de Saúde, não houve necessidade de adesão ao programa Mais Médicos.

Já a prefeitura de Paulínia reforçou que a adesão ao programa é voluntária e disse que os editais abertos “não foram compatíveis” com as necessidades do município, os recursos disponibilizados pelo programa e os critérios de adesão.

O departamento de Saúde de Morungaba explicou que a cidade também não se enquadra como local de maior vulnerabilidade social. Disse, ainda, que optou por não aderir ao programa porque não compensaria do ponto de vista financeiro.

Finalmente, a prefeitura de Louveira disse que o quadro de médicos atende a necessidade da demanda, e que, por fazer parte do Cismetro, pode chamar outros profissionais rapidamente quando houver necessidade.

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