Dar esmolas para moradores em situação de rua parece ser um ato nobre. Porém, isso pode acabar prejudicando o trabalho de ressocialização da pessoa em vulnerabilidade e risco social.
Muitas vezes, o dinheiro obtido com esmolas é usado para sustentar o vício em álcool ou drogas. Além de contribuir para a evasão escolar. Isso é o que defende o projeto Não Dê Esmolas da prefeitura de Indaiatuba.
De acordo com a Secretária Adjunta de Assistência Social da cidade, Viviane Barnabé, apesar de não ser um número preciso, a cidade tem em média 120 pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Lançada em 2009, a campanha se tornou uma ação permanente na cidade. Por meio de ações publicitárias e veículos de comunicação, a campanha visa informar a sociedade que muitas vezes o dinheiro obtido com esmolas é usado para sustentar vícios.
Pontualmente, a Secretaria de Assistência Social e de Segurança Pública realizam ações de orientação e acolhimento com pessoas em situação de rua, indicando o abrigo definitivo e os serviços de saúde para eventuais atendimentos necessários.
Segundo a secretária, o objetivo é fazer com que as pessoas sejam encaminhadas para a assistência social, para que recebam o amparo necessário.
Assim que essas pessoas em situação de vulnerabilidade são identificadas, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social fica responsável pelo encaminhamento.
O CREAS é uma unidade pública estatal, que oferta serviços especializados e continuados às famílias e indivíduos nas diversas situações de ameaça ou violação de direitos. Para ajudar, basta ligar no 0800 772 7721.