Campinas chega a quase 8 mil casos confirmados de dengue

Foto: Divulgação

Campinas acumula 7.967 casos confirmados de dengue em 2024, segundo a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgada nesta segunda-feira (26). Até agora, nenhum óbito foi confirmado pela doença no município.

A região do Jardim Eulina concentra a maior incidência de casos a cada 100 mil habitantes, com 565 confirmações da doença. Em segundo lugar no ranking, está a região do Centro de Saúde 31 de Março, no Jardim Conceição, com 165 casos; e em terceiro, a região do Centro de Saúde Lisa, no distrito do Campo Grande, com 146 casos.

Segundo o painel, 97,4% dos pacientes infectados apresentaram febre. Recentemente, Campinas mudou o protocolo de atendimento de pacientes com sintomas da dengue. A orientação é que os moradores que sentirem febre procurem o centro de saúde mais próximo. Antes, a recomendação era buscar atendimento médico se houvesse um segundo sintoma associado, como náusea, vômito ou dor de cabeça.

Os outros principais sinais e sintomas da dengue no município, segundo o monitoramento, são dor de cabeça, presente em 77,5% dos infectados; além de dor no corpo (74,7%), dor nos olhos (31,6%), vômito (24%), dor nas articulações (11%) e exantema – que é o aparecimento de manchas vermelhas na pele ou erupções cutâneas – presente em 5,2% dos pacientes.

Estão em circulação na metrópole os sorotipos 1, 2 e 3 da doença. As gestantes representam menos de 1% dos infectados. A última atualização informada pela Prefeitura apontou que 133 pessoas com dengue precisaram ser internadas desde janeiro deste ano, o equivalente a 2,1% dos casos registrados no Painel Interativo de Arboviroses. Deste total, 124 tiveram alta.

Segundo a Secretaria da Saúde, diferentemente da covid-19, a hospitalização para pacientes com dengue costuma ser curta, com tempo médio de até quatro dias, e ocorre até o quadro se estabilizar. A administração municipal afirmou ainda que até agora, este aumento de internações não excedeu a capacidade do sistema de saúde público, que está preparado para lidar com a demanda adicional.

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