O Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA) de Hortolândia iniciou, na última semana de janeiro, o controle populacional de gatos que circulam livremente em áreas urbanas. O projeto piloto acontece em parceria com voluntários que atuam na manutenção das colônias de gatos, alimentação e cuidado dos animais.
A médica veterinária do departamento, Joyce Faria, explica que é utilizada a técnica CED (captura, esterilização e devolução), amplamente adotada para redução e controle do número de gatos de vida livre. As equipes realizaram um estudo para identificar as colônias em áreas do município e entender os hábitos dos animais. A região do Jardim Rosolém foi escolhida para iniciar o projeto.
Após a captura, os gatos são submetidos à esterilização, que é a castração cirúrgica minimamente invasiva, garantindo que eles sintam menos dor depois do procedimento. Os animais também recebem medicações injetáveis durante a recuperação. É feito ainda um ‘check-up’ para identificar possíveis doenças nos felinos.
Com o animal ainda anestesiado, também é feito um pequeno corte na ponta da orelha esquerda. Conhecida como “Marcação Reta Internacional”, a técnica sinaliza que o felino passou pela esterilização, evitando o estresse de uma nova captura e cirurgia sem necessidade. Segundo a veterinária, objetivo é tornar essas colônias de gatos um ambiente mais saudável – tanto para as pessoas, quanto para os próprios felinos.
Entre 12 a 72 horas depois, os felinos são devolvidos ao local de origem. Assim, os animais continuam vivendo em um ambiente livre. O programa piloto vai permitir, ainda, traçar uma estimativa do número de gatos livres nas ruas de Hortolândia.