Família critica demora para atendimento em hospital; espera chegou a mais de 16h

Foto: Reprodução/ EPTV

Uma família aguardou quase 17h para que uma mulher realizasse um exame e após o resultado, ser internada no Hospital Ouro Verde, em Campinas. O caso aconteceu entre entre terça-feira e a madrugada desta quarta.

Segunda a neta da idosa, Gabriela da Cunha Fernandes Tonussi, ela chegou com a avó por volta das 8h40 para realizar apenas um hemograma, já que a mulher apresentava sintomas de dengue. Porém, a idosa só foi internada à 1h10. 

A família acredita que a mulher, Aguinilda Prazer Fernandes, possa ter contraído a doença na unidade. A idosa está há 12 dias frequentando o hospital por conta do esposo que está internado e começou a sentir sintomas da doença no último final de semana. 

Além disso, durante grande parte da espera, o local não tinha nenhum banco disponível para que a mulher pudesse deitar, já que, segundo a família, ela estava muito fraca e precisando de ajuda médica.  

Ainda de acordo com Gabriela, o fato dela ser idosa e apresentar uma baixa contagem de plaquetas preocupou ainda mais os familiares. 

Em nota, a Rede Mário Gatti informou que as equipes médicas do Hospital Ouro Verde estavam completas. Houve uma maior demanda por atendimento, mas todos os pacientes foram atendidos de acordo com a classificação de risco. 

Os idosos têm prioridade no fluxo de atendimento, também de acordo com a gravidade do caso. Quando há necessidade de realizar exames, é preciso aguardar pela análise e liberação do resultado e o paciente aguarda no hospital durante este tempo. 

Depois disso, se o médico avaliar que há necessidade de internação, a Central de Regulação Municipal faz a liberação do leito, que pode ser no próprio hospital, caso da situação relatada, ou em outra unidade de acordo com o quadro do paciente. 

Eles também ressaltaram que as unidades de saúde realizam rigorosos controles para evitar criadouros de mosquitos e há telas, no hospital, para evitar que os insetos entrem nos quartos. Portanto, a alegação de que uma acompanhante teria sido contaminada pela doença dentro da unidade hospitalar não teria fundamento.

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