Análises de hemogramas no Laboratório Municipal dobram após alta da dengue

Foto: Arquivo/CBN Campinas

A média diária de hemogramas realizados pelo Laboratório Municipal de Patologia Clínica, que atende a demanda da rede pública de Campinas, dobrou de 700 exames em 2023 para 1.400 em fevereiro deste ano. Os testes detectam a dengue e também mostram a gravidade da doença. A unidade fica dentro do Hospital Ouro Verde.

Em janeiro, foram feitos 22.103 hemogramas, cerca de 1.100 por dia. Já em fevereiro, foram 22.382 hemogramas, com média diária de 1.400, chegando ao recorde de até 1.700 exames analisados em um único dia. Para atender a demanda, a Prefeitura ampliou o horário de recebimento das amostras. Agora, os centros de saúde podem enviar as coletas para análise tanto no período da manhã, quanto à tarde.

Fábio Augusto Tambascia, coordenador do Laboratório Municipal, explica que as análises direcionam o tratamento que será recomendado pelos médicos, além da quantidade de hidratação adequada para o paciente.

Já os exames com o selo “hemograma-dengue”, que são urgentes, saltaram de 459 em dezembro para 2.639 em janeiro, e 6.037 em fevereiro. O teste é capaz de detectar a quantidade de hematócritos e das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue. Se estiverem em baixa quantidade, o paciente desenvolve a plaquetopenia, que pode levar à dengue hemorrágica.

Campinas acumula 9.447 casos confirmados de dengue e dois casos importados de chikungunya. Além disso, a metrópole confirmou nesta semana a primeira morte por dengue em 2024. A Secretaria de Saúde reforçou que os moradores com febre devem buscar os centros de saúde para receber atendimento.

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