A segunda-feira de Carnaval foi marcada pelos blocos que resgataram tradições das festas antigas. Teve muita marchinha e brincadeiras unindo gerações
A folia começou no Distrito de Joaquim Egídio com o Bloco Unidos da Tribo. A concentração foi na praça Dom Argelino Rossi. O primeiro a sair foi o bloco das crianças em que os pequenos se divertiram com muito confete, serpentina e espuma. Depois, as 14h30, foi a vez dos adultos aproveitarem a festa.
A empregada doméstica Fabiana da Silva diz que o que mais gosta em Joaquim Egídio é do clima familiar
A estudante Nicole Anacleto de Aguiar trabalhou nos primeiros dias da festa, mas nesta segunda e terça só vai aproveitar.
Tem também espaço para a produção artística do distrito. No salão social de Joaquim Egídio acontece uma feira de artesanato com produtos feitos por quem mora na região. A ideia é mostrar itens como bijuterias, chapéus, bolsas, velas, tudo feito por moradores do distrito como explica a artesã Daniele Santos.
Outro bloco tradicional que aconteceu nesta segunda é o Bloco do Cupinzeiro em Barão Geraldo. Com concentração na Praça do Coco, ele foi criado há 22 anos com a intenção de recuperar a brincadeira carnavalesca.
A influenciadora digital Camila Braga levou a filha de 5 anos pra conhecer o bloco. Ela diz que escolheu o Cupinzeiro justamente pela grande quantidade de árvores e segurança.
O professor Diego Figueira conheceu o Cupinzeiro ainda no pré-Carnaval no Taquaral e estava ansioso em ver de perto a proposta do bloco.
O Cupinzeiro é composto em sua maioria por artistas que atuam em áreas como teatro, música, circo, cinema e artes plásticas no distrito de Barão Geraldo. Também há professores e alunos da Unicamp. Em 2024, o Bloco do Cupinzeiro homenageia os 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).