A Região de Campinas registrou alta de 2,16% no volume de contratos de locação assinados e crescimento de 73,29% nas vendas de imóveis em dezembro de 2023, se comparado com o mês anterior.
Esses dados foram divulgados a partir de uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP).
Foram consultadas 58 imobiliárias das cidades de: Americana, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Santa Bárbara D’oeste, Sumaré e Valinhos.
De acordo com os números divulgados, as casas representam 29,5% e os apartamentos 70,5% de todas as vendas neste período. Em relação às locações, as casas e apartamentos dividem, com 50% cada, o total de aluguéis.
Segundo o presidente regional do CRECISP, José Viana Augusto Neto, esse último mês de 2023 foi um dos mais positivos do ano inteiro.
A maioria das casas vendidas no período tinha valores de até R$ 350 mil. Eram casas de até 2 dormitórios, com área útil de 50 até 200 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 300 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².
Das propriedades vendidas em Dezembro, 40,8% estavam situadas na periferia, 31,9% nas áreas centrais e 27,2% nas regiões nobres. O financiamento pela CAIXA foi a modalidade de venda mais escolhida pelos compradores (50,5%). Os financiamentos diretos com os proprietários ficaram com 13,9%, as vendas à vista, 20,8%; o financiamento por bancos privados, 14,9%; fechando sem nenhuma venda por consórcio.
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Campinas ficou em até R$ 2.500,00, para imóveis de 2 e 3 dormitórios com 51 até 200 m² de área útil.
O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.750,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².
A principal garantia locatícia escolhida foi o fiador. Mais de 34% dos novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas, assim como nas áreas centrais. Na região nobre foram 31,7%. E daqueles que encerraram os contratos de locação, 34,3% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 17,1% para imóveis com aluguel mais caro e 48,6% não informaram o motivo da mudança.
Apesar da procura maior por imóveis na Região, o presidente da CRECISP explica que isso não significa que o valor desses locais tenha diminuído.
O mês que registrou a pior variação nas vendas foi setembro com um saldo negativo de 45%. Já o pior mês para as locações foi em agosto, com menos 62%. Apesar disso, as duas modalidades terminaram 2023 com acumulado positivo. As vendas fecharam o ano com um saldo de 168% e as locações com 216%.