Campinas faz busca ativa de casos suspeitos de sarampo e rubéola

Foto: Arquivo CBN

Campinas realiza a busca ativa sobre casos suspeitos de sarampo e rubéola dentro da mobilização “Dia S”, que ocorre em todo Estado e a nível nacional. Segundo a Secretaria de Saúde, a ação ocorre até 24 de março. O objetivo é ampliar medidas preventivas contra as doenças. A rubéola foi registrada pela última vez na cidade em 2008, enquanto o sarampo foi em 2021.

A ideia, segundo a administração municipal, é identificar casos suspeitos das doenças que passaram pelos serviços de saúde do município e não foram detectados em tempo oportuno. A partir disso, o trabalho do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) e das Vigilâncias Regionais é instituir medidas necessárias como investigação dos contatos dos casos e a imunização de pessoas com o esquema vacinal incompleto para quebrar a cadeia de transmissão da doença.

O trabalho em Campinas teve início na quinta-feira, 14 de março. As buscas já são realizadas em atividades de rotina da Saúde, e representam um reforço sobre o que já é executado. Em paralelo, a Secretaria de Saúde reforça a orientação de vacinação contra as doenças. As doses de vacinas contra sarampo e rubéola estão disponíveis em todos os 68 centros de saúde de Campinas.

Em 2023, a cobertura da 1ª dose tríplice viral ficou em 93,99%, e da tríplice viral, em 86,79%. A meta é de 95% para cada grupo. Com isso, a Prefeitura recomenda que os pais ou responsáveis mantenham a caderneta das crianças atualizadas, conforme faixa etária.

O sarampo é uma doença contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia, diarréia e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas.

A rubéola também é contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.

Já a caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume das glândulas que produzem saliva na boca (parótida) e, às vezes, das glândulas que ficam abaixo da língua e do queixo (sublinguais e submandibulares). É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

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