Em apenas dois meses, Campinas está próximo de ultrapassar o número de casos registrados em todo ano de 2023. Já são 11.188 casos e uma morte. No ano passado foram 11.503 casos e três mortes.
E de acordo com o prefeito de Campinas, Dário Saadi, a cidade ainda vai ter um pico de casos nas próximas semanas. Se nenhuma medida for tomada, a cidade pode ultrapassar os 100 mil casos nas próximas oito semanas.
Em 2015 foi o ano que a cidade registrou mais casos, foram 65.754 casos. Ou seja, em apenas seis meses, Campinas pode ultrapassar essa marca mais 53% dessa marca.
Esses dados foram divulgados durante um evento que reuniu representantes do setor público e privado da saúde para conversar sobre os próximos passos que devem ser tomados.
Diferente da Covid-19, por exemplo, o tempo de internação da dengue é menor. Apesar disso, houve um aumento de 30% nas demandas diárias nos hospitais. Desse total, 15% são apenas suspeita de dengue.
O presidente da rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, afirma que as unidades estão se preparando com soros fisiológicos e testes rápidos de Covid-19, para agilizar a circulação desses pacientes que estão apenas com a suspeita da doença.
O Centro de Saúde do Jardim Eulina, bairro de Campinas que concentra a maior incidência dos casos de dengue, com 644 confirmações da doença, registrou 1.216 atendimentos entre 15 de janeiro e 23 de fevereiro, de acordo com a Secretaria de Saúde
Além disso, mais de mil agentes realizam ações diárias, como o fumacê, por exemplo, para evitar a proliferação de casos. Porém, é sempre bom reforçar que a população deve fazer sua parte, evitando deixar caixas d’água, pneus e outros objetos com água parada.
