O arroz e o feijão estão mais caros. Somados os aumentos desde o início do ano em comparação com o ano passado a alta passa dos 33%.
A nutricionista Karina Maziero Corrêa tem um restaurante em Campinas e serve cerca de 500 refeições por dia. Ela diz que é impossível substituir no cardápio a dupla que é sucesso na mesa de praticamente todos os brasileiros.
A Karina precisou mudar a estratégia de compras pra tentar economizar. Antes ela comprava arroz e feijão direto dos grandes fornecedores e agora tem feito uma verdadeira peregrinação nos supermercados em busca de promoções.
A situação do José Júnior é parecida. Ele tem um restaurante em Valinhos e serve entre 300 e 400 marmitas e pratos prontos todos os dias. Ele também diz que não tem como substituir arroz e feijão nas refeições. Ele usa todos os dias cerca de 30 quilos de arroz e quase 20 de feijão. São R$ 400 por dia.
Professor de economia do Observatório PUC Campinas, Pedro Costa explica que a alta aconteceu principalmente por questões climáticas e no caso do arroz acabou faltando oferta nos produtores.
Ele diz, porém, que a tendência é que os preços comecem a cair ou se estabilizem nos preços meses.