No Hospital Vera Cruz, houve um aumento de cerca de 40% no número de pacientes atendidos no pronto socorro, mas ainda dentro de sua capacidade operacional. Por dia, são atendidos de 70 a 100 pacientes com suspeita de dengue e 60% dos resultados são positivos.
Por conta disso, a unidade efetuou algumas adequações, como a criação do Ambulatório da Dengue, para onde são direcionados pacientes em acompanhamento. No Hospital São Luiz, houve um aumento de volume de atendimentos em geral no PS Adulto, porém sem sobrecarga.
Já no Hospital Madre Theodoro, existe um grande fluxo de pacientes com dengue. Em pouco menos de três meses, a unidade já ultrapassou o número de casos notificados durante todo o ano passado. De acordo com o boletim mais recente, já foram registrados 593 casos em 2024, contra 592 notificações em 2023.
Além disso, a cada mês que passa, o número de pacientes internados cresce cada vez mais. Em janeiro foram 13, em fevereiro 19 e até o dia 12 de março eram 18. O Hospital Beneficência Portuguesa também adiantou que o local está com uma demanda alta. Foram 6.257 em janeiro, 6.787 em fevereiro e até dia 13 março, 3.712 casos. Apenas o Centro Médico informou que não houve aumento na demanda.
Segundo o presidente do SindHosp e da FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, Francisco Balestrin, o carnaval é um dos principais motivos para esse crescimento. Ainda de acordo com Francisco, os casos devem continuar aumentando nos hospitais particulares nas próximas semanas.
Mas esse aumento não é uma exclusividade de Campinas. De acordo com uma pesquisa feita pelo SindHosp, com 92 hospitais privados paulistas, sendo 64% da capital e 36% do interior, apontou que houve aumento em 82% dos hospitais de casos de suspeita de covid e dengue nos pronto atendimentos e serviços de urgência nos últimos 15 dias. há 30 dias, eram 48%.
Também houve aumento de internações por covid e dengue em 71 % dos hospitais paulistas. A faixa etária predominante para pacientes com covid é de 30 a 50 anos para 67% dos hospitais. Já para a dengue 72% dos hospitais confirmam a faixa etária predominante de 30 a 50 anos na pesquisa atual, o que se manteve na pesquisa anterior.