Cães podem ser treinados para lidar com ataques epiléticos; pitbull não é recomendado

Imagem: Pixabay

Uma tragédia em Mogi Mirim neste fim de semana acendeu um alerta: pessoas com quadro neurológicos, como epilepsia, devem ter cães de grande porte como animais de estimação?

No último domingo (14), Hugo Otávio Tobias, de 30 anos, que sofria de epilepsia, foi morto pelo cão da família, da raça pitbull, após sofrer uma convulsão. A principal hipótese é que o animal tenha se assustado ao presenciar a crise do tutor, segundo o adestrador de cães Henrique Augusto Antunes Perez.

O animal foi morto por um guarda municipal, vizinho da vítima, que tentou socorrê-la. Segundo a Polícia Militar, o agente atirou no cão, que mesmo após ser retirado de cima do tutor se debatia muito e tentava atacar outras pessoas. A esposa da vítima e seus dois filhos estavam na casa.

Segundo o adestrador, a raça pitbull não é recomendada para pessoas com quadros neurológicos se não houver treinamento adequado.

Inicialmente, para pacientes com epilepsia, o ideal é adotar cachorros de raças mais mansas como o labrador, por exemplo, que é bastante usado como cão-guia.

Os cães da raça pitbulll apresentam grande força e resistência física. Por ter essas carcterísticas, os tutores devem ter o manejo correto do cachorro.

Mas, o que fazer ao ver um pitbull solto? E como se defender de um possível ataque? O treinador explica como agir.

A mordida do pitbull pode causar lacerações e até mesmo amputações, como no caso da escritora Roseane Murray, atacada por três cães da raça pitbull no Rio de Janeiro. Com 73 anos, ela sobreviveu ao ataque, mas perdeu o braço direito, uma das orelhas e segue internada sem previsão de alta.

Em Mogi Mirim, o cão atacou diretamente a garganta do tutor e causou uma hemorragia. O óbito da vítima foi constatado pelo Corpo de Bombeiros.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.