Proibido pela Anvisa, cigarro eletrônico vicia mais que o convencional

Foto: Reprodução/TV Globo

Nesta sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição de venda e propaganda de cigarros eletrônicos, os chamados vapes, que são vendidos ilegalmente no Brasil. Os técnicos votaram por unanimidade para que o produto não fosse legalizado.

O cardiologista Silvio Giopatto, do Hospital de Clínicas da Unicamp, concorda com a manutenção da venda proibida. Segundo o médico, o efeito viciante do eletrônico é maior que o do cigarro comum, feito de tabaco e vendido livremente.

O médico explica que o uso do cigarro eletrônico acelera problemas de saúde em jovens, que são o público consumidor mais comum, principalmente no coração.

Segundo o cardiologista, o risco de problemas de saúde aumenta quando o cigarro eletrônico é consumido junto com bebida alcoólica e energético. O cigarro convencional também apresenta os mesmos problemas, mas a venda é liberada para maiores de 18 anos. A carteira, ou maço, contém alertas sobre os perigos de ser uma substância tóxica, que pode causar câncer e outras doenças.

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