A indústria paulista se prepara para os impactos no setor após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Fábricas de São Paulo dos ramos automobilístico, plástico e borracha e também têxtil devem ser as mais impactadas principalmente com produtos de base.
A afirmação é do presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Rafael Cervone, que esteve em Campinas nesta quinta-feira (16) durante encontro regional . Apesar da preocupação, ele acredita que a experiência adquirida durante a pandemia de Covid-19 deve ajudar agora.
Ainda conforme Cervone muitas das 54 mil indústrias paulistas tem negócios no Rio Grande do Sul. Um levantamento exato sobre isso está sendo providenciado. A preocupação aumenta já que de acordo com pesquisa da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, 9 em cada 10 indústrias gaúchas estão debaixo d’água. Portanto, a recuperação delas exigirá colaboração dos profissionais de outras localidades.
Técnicos, engenheiros e outros profissionais paulistas já foram enviados para o estado, além de mantimentos e doações para a socorrer as vítimas neste momento.
Entre essas ações, estão o envio de três escolas móveis do Senai-SP (de Eletroeletrônica para consertar equipamentos elétricos; de Alimentos para preparar refeições e uma terceira que será convertida em dormitório) e de dois geradores de médio porte para atender a população gaúcha.