Das 41 unidades dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, 37 instituições continuam paralisadas. A greve dos professores e técnicos-administrativos completou dois meses e os funcionários ainda cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Em Campinas, a paralisação aconteceu no dia 3 de abril. Na unidade, que possui ensino técnico, graduação e pós-graduação, cerca de 95% dos serviços estão paralisados. De acordo com Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), no local, estão mantidos apenas os serviços considerados essenciais, como a alimentação dos alunos.
A unidade de Hortolândia, que suspendeu as atividades no dia 15 de abril, possui 1,8 mil alunos, enquanto o número de paralisados chega a 90%. A unidade opera apenas com serviços essenciais e algumas aulas nos cursos “Técnico em Manutenção e Suporte em Informática” e “Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas”. Mesmo com a paralisação, a unidade comunicou que o calendário acadêmico do campus está mantido.
Já em Piracicaba, a interrupção aconteceu no 10 de abril. A instituição está com 90% dos docentes paralisados, mantendo apenas os serviços considerados essenciais.
Em nota, os representantes informaram que as instituições e os sindicatos devem se reunir com o Ministério de Gestão e Inovação para tentar negociar a situação. Além disso, nesta próxima terça-feira (04), o sindicato que representa as unidades no Estado de São Paulo fará uma assembleia para avaliar a situação da greve.
O governo federal informou que apresentou novas propostas de reajustes aos servidores e que a proposta segue em negociação.