O Ministério Público conseguiu na Justiça o pedido de prisão preventiva de Leandro Lustoza dos Santos, de 43 anos, que matou a cozinheira Renata da Silva Teles em um quarto de hotel de Campinas próximo do Natal do ano passado.
Na prática, pouco muda, uma vez que Leandro já cumpria pena em regime semiaberto por conta de uma condenação a 12 anos de prisão pela morte de outra companheira dele em 2018, que foi assassinada também no Natal. Ele estava de saidinha quando cometeu o segundo crime, segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Leandro estava no regime semiaberto, mas voltou ao regime fechado após as investigações policiais.
O caso aconteceu em 23 de dezembro. Leandro disse à polícia não se lembrava das circunstâncias por que estava bêbado. Ele afirmou aos investigadores que conheceu a vítima em um bar, e, desde então, os dois estavam bebendo.
Renata foi asfixiada. O homem deixou o hotel e o corpo da vítima, que foi encontrado por funcionários do local. Ele ainda levou o celular dela.
A Polícia Civil não tinha qualificado o crime como feminicídio, mas o Ministério Público denunciou o caso como crime contra a mulher.
A mulher morta em 2018 era Mara Helena dos Reis, que tinha 51 anos. O crime ocorreu em Ribeirão Pires no dia 24 de dezembro, mas o homem só se entregou na manhã de 26 de dezembro, em Juquitiba.
