Um levantamento realizado pelo Procon-SP avaliou os custos médios de hospedagem e alimentação em cidades turísticas do interior de São Paulo.
E três cidades do Circuito das Águas aparecem entre as cinco mais caras no quesito valor de diária em hotel.
A pesquisa realizada entre 3 e 10 de junho fez 100 cotações em 12 cidades turísticas, totalizam 100 cotações em hospedagens e 165 em restaurantes.
Os critérios foram hotéis três estrelas com diária para casal para o fim de semana de 13 a 14/7, com café da manhã incluso e estacionamento; pousadas com diária para casal para o fim de semana de 13 a 14/7, com café da manhã incluso e estacionamento; em restaurantes, a amostra de estabelecimentos que comercializam refeições no sistema self-service por quilo ou com cobrança a preço fixo.
Nos hoteis, Campos do Jordão aparece com o maior custo médio na diária, com R$ 735,20. Socorro tem custo de R$ 643, ocupando a terceira colocação. Serra Negra vem em quarto lugar, com custo de R$ 506, e Águas de Lindóia em quinto, custando R$ 396.
Quando se fala em hospedagem em pousadas, Águas de Lindóia é a segunda mais cara entre as cidades avaliadas, com valor médio de R$ 673,60 por diária. Campos do Jordão, novamente, fica com o maior custo, com R$ 771,60. Por outro lado, Socorro, com custo de R$ 308, e Amparo, com valor de R$ 213, aparecem entre as mais baratas. A que tem menor custo de todas é Bragança Paulista, onde a pousada custa, em média, R$ 184.
Agora, quando o o assunto é alimentação, as cidades do Circuito das Águas também aparecem entre as com maior custo médio entre restaurantes que servem refeições por quilo. Enquanto Bragança Paulista tem o maior valor, com R$ 85,69, a cidade de Socorro é a terceira da lista, com R$ 81,32. Campos do Jordão aparece em segundo lugar.
O Procon orienta que o consumidor deve sempre avaliar o preço aliado à qualidade oferecida, mas elaborou uma série de dicas. Para hospedagem, a dica é a de sempre: comparar diversos tipos de hospedagem, avaliando conforto, privacidade, refeições inclusas, localização e conhecer as políticas de cancelamento e reembolso.
Na alimentação, o pagamento da gorjeta não é obrigatório, é uma opção do consumidor. O estabelecimento deve informar claramente o valor e que seu pagamento é opcional. Não pode ser apresentada essa taxa se não houve a efetiva prestação de serviço. E uma medida que é polêmica: segundo o Procon, não pode ser cobrada taxa de desperdício do consumidor que deixar sobras de refeição no prato.