Campinas confirmou na tarde desta quinta-feira (18) mais duas mortes por dengue na cidade. Com isso, o total chega a 48 óbitos neste ano. As novas mortes ocorreram nos dias 2 e 15 de maio.
Uma das vítimas é uma mulher de 32 anos, sem comorbidade. Ela foi atendida na rede privada e morava na área de abrangência do CS Guanabara. Os sintomas começaram em 11 de maio e o óbito ocorreu no dia 15 do mesmo mês.
A outra vítima é um homem de 48 anos, com comorbidades. Ele foi atendido em outro município e morava da área de abrangência do CS São Domingos. Os sintomas tiveram início em 2 de abril e o óbito ocorreu em 2 de maio.
A Secretaria de Saúde informou que lamenta as mortes e se solidariza com as famílias, e que os óbitos dependem de fatores como procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e fatores individuais do paciente, como possíveis doenças preexistentes.
Disse ainda que não há relação direta entre as mortes e a oscilação de casos, embora Campinas registre, desde maio, redução da transmissão da doença, principalmente em virtude da diminuição das temperaturas.
Medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram: controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
A Secretaria de Saúde confirmou 116.274 casos de dengue em Campinas no período entre 1º de janeiro e 15 de julho. O pico de transmissão da dengue neste ano ocorreu no período entre 7 e 13 de abril.
O município declarou fim do estado de emergência para dengue, mas permanece em epidemia. Com isso, as medidas de prevenção e combate à dengue devem ser contínuas e realizadas o ano todo pela população, inclusive durante o inverno.